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Swing

Balada liberal. Assim se autodenominam as casas noturnas que incentivam seu público a desfrutar publicamente de intimidades muito além das permitidas numa danceteria comum. Bom exemplo desse tipo de estabelecimento é o Code Club. Há um ano em São Paulo, ele propõe a exploração da sensualidade - seja observando transas alheias, dançando no pole dance ou fazendo troca de casais. 
O que é 
Casais estáveis mantêm relações sexuais com outros casais - conhecidos ou não. A troca só acontece quando ambos concordam. Além disso, o parceiro "oficial" está sempre ao lado, observando a transa da amada.
As práticas 
Depende do que você e seu parceiro estão dispostos a fazer! As possibilidades são muitas: observar duplas em ação, transar perto de outros casais, trocar beijos e carícias (conhecido como soft swing) ou chegar à penetração (o hard swing). Sendo assim, a prática do sexo de vários casais no mesmo ambiente, por exemplo, pode acontecer sem que haja troca. "É como assistir a um filme erótico, você apenas observa. Só que ao vivo" Mesmo quem não vai participar pode observar bem de pertinho o que os outros estão fazendo. "Muitos chegavam a quase tocar os casais que transavam",
Sem pudor 
Nada de mascarar o prazer! Os praticantes do swing deixam bem claro - em alto e bom som! - o que estão sentindo.

Tratamento de choque, se jogando de cabeça sem pára-quedas"ata
Os defensores deste estilo acreditam que após uma conversa confirmando a vontade de praticar o swing, que o casal vá para uma casa de swing e lá façam uma troca com um casal sem restrições com liberdade total e após o fim, caso existam sobreviventes, que eles conversem sobre a experiência, acertem detalhes da próxima aventura e sigam em frente, ou na pior das hipóteses, tentem recolher os restos de seus corações espedaçados pelo chão, avaliem se conseguirão continuar juntos ou se esta experiência acabou com tudo. Por isso o nome “se jogar de cabeça sem pára-quedas”. É uma experiência muito forte de uma só vez, e sem volta. Mas os defensores dizem que o casal sendo forte o suficiente para agüentar, o swing pode descer como uma cerveja: Nas primeiras vezes você acha extremamente amargo e ruim, mas com o tempo você aprende a gostar... Ou ao menos a tolerar.
"doses homeopáticas"
Esta é a escola que defendo e a que pratico. O casal vai avançando pouco a pouco, da um passo a frente, havendo problema da dois para trás, conversa bastante, volta a seguir em frente e assim vai. De tal sorte que, por mais que uma nova experiência possa incomodar, ela nunca será tão grave e forte a ponto de prejudicar o relacionamento. Um dia ela o deixa pegar no peito de outra mulher, no outro deixa ele beijar o peito... devagar e sempre, segurança em primeiro lugar. Um grande aliado são os glory holes. Com uma parede separando os casais, eles têm total autonomia para conversar, pensar no que fazer, se vai fazer, qualquer coisa é só parar e abandonar a sala sem nenhum medo de desagradar o outro casal ou algo do tipo. Assim você pode experimentar se agüenta ver sua mulher dando pra outro homem: "Só a cabecinha minha linda. Eita entrou, ai meus Deus. Ta doendo o coração. Ta passando, ta passando... vai pode deixar entrar mais... ai caralho, eu não to pronto, vamos embora desta sala"

Difícil pra nós, humildes mortais, conseguir fazer uma clara distinção entre amor e sexo. Mas, de fato, se trata de duas coisas extremamente diferentes. Conseguimos nos visualizar ficando com uma pessoa por muitos anos – ou, de repente, pra vida toda – mas todo mundo sente aquele frio na espinha de pensar que, se tudo der certo, terá que passar o resto da sua vida transando com a mesma pessoa.É justamente esse pensamento que motiva uma boa parte das traições – pra nos livrarmos do fardo da exclusividade sexual eterna, traimos, afinal: melhor enganar do que ter que botar pra fora essa angústia reprimida.
Mas trair não é sua última opção. Os mais resolvidos perceberam logo que esse negócio de exclusividade sexual eterna é muito difícil e, invés de enganar, decidiram que uma outra escolha pode ser muito mais inteligente – propor para seu homem ou mulher, uma abertura sexual esporádica, em nome do prazer dos dois.
Por dentro dos labirintos
Escutar o nome “Casas de swing” desperta diferentes sensações nas pessoas. Algumas tem repúdio, outras uma enorme curiosidade, outros já ficam excitados só de pensar. O que muita gente não sabe é que casas de swing não são ambientes em que todo mundo se come, desde a recepção até o banheiro – essas casas podem ser uma balada bem normal, dependendo das suas intenções.
Pra quem nunca foi, eis uma pequena descrição: Há vários tipos casas de Swing ou baladas liberais – tem aquelas mais baixo nível, onde os homens têm cara de pervertidos e 98% das mulheres são garotas de programa (Sim, homens pagam uma fortuna para entrar nesses lugares sozinhos por isso, muitos contratam uma prostituta, pagam bem menos para entrar pois estão em casal e, ainda por cima, podem transar com ela e com outras dentro da casa). Outras, as mais indicadas são, a primeira vista, baladas comuns, com gente como a gente .A pista é como uma pista de balada normal. Som, pessoas dançando e bebendo. Tirando o fato que, no meio da noite, você pode olhar pra cima e ver alguma dançarina fazendo strip no balcão do bar. A pista geralmente é o “esquenta” pra muita gente, mas você pode decidir ficar lá a noite toda se quiser.
Depois, geralmente no fundo da casa, rola o chamado “labirinto” – um lugar feito pra transar, que vai ficando mais cheio com o passar das horas. Dependendo da casa, você pode encontrar vários tipo de decoração, mas a maioria delas é feita de alguns cubículos individuais, que você pode entrar com quem quiser e trancar a porta. Geralmente há também uma janelinha que você escolhe se fica aberta ou não. Há também, na maioria dos lugares, uma parte aberta e comum, onde as pessoas transam – assim mesmo, sem se importar com quem está olhando (na verdade, muita vezes o barato deles está em perceber que as pessoas estão olhando).
O labirinto é uma area de clima pesado e de ar cheirando a sexo. Geralmente homens só podem entrar lá acompanhados (por que será?) e, se você ficar bobeando lá dentro, pode acabar sentindo mãos te tocando em lugares indesejados. Por isso, caminhar pelo labirinto exige uma certa atenção, mas nem lá você é obrigada a fazer algo que não esteja afim – o lugar é vigiado por seguranças que ficam atentos aos mais espertinhos e mal-intencionados.
Certo. Você decidiu que gostaria de fazer essa experiência com seu homem. Antes você precisa se certificar de algumas coisas:

1- A vontade tem que existir igualmente nos dois.
Não adianta você querer que o seu marido/mulher pense da mesma forma que você – forçar a barra pode levar à experiências traumáticas e, no pior dos casos, até ao fim de um relacionamento bacana. Nunca pressione ou se permita ser pressionado.

2- Façam acordos.
Se decidiram viver essa experiência, façam acordos. Conversem sobre tudo o que pode acontecer lá dentro, estabeleçam regras. Cada casal escolhe seus limites, mas uma coisa sempre tem que estar certa: vocês precisam estar lá em nome do prazer dos dois. Tudo o que for pro lado do prazer individual e egoísta, vai acabar gerando problemas.

3 – Vá sem pressão.
Não vá com a obrigação de que algo tem que acontecer essa noite. Muita gente vai pra essas baladas e acaba não ficando com mais ninguém, até porque, o clima e a experiência, já servem pra gerar fantasias que podem ser realizadas em casa.

-É fato que essa é uma experiência que exige muita conversa e preparação para ser legal. Mas se existe confiança de verdade, pouca coisa pode dar errado.
E você, já viveu essa experiência? Tem curiosidade ou a ideia nem passa pela sua cabeça?
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